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Mostrando postagens de junho, 2010

De LONG para VARCHAR2

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É, sei que estou bastante em falta com meu blog. O problema foi que tive que praticamente formatar meu notebook e reinstalar tudo (na verdade ainda estou reinstalando). Em casa não sobra muito tempo à noite para postar (novamente reinstalando o Vista e seus 500 patches de atualização e estudando para tirar certificação OCP). Além de ter que dividir o tempo entre os afazeres domésticos! O homem também tem que participar =P Bem, pra não dizer que abandonei completamente meu singelo blog, vou postar sobre a única coisa que tenho visto ultimamente. Oracle Database. Recentemente tivemos uma situação na empresa que foi necessário "desfazer" a alteração do desenvolvedor. Um campo que ele havia passado para LONG, voltar a sua situação original: VARCHAR2 O problema é que não vai ser um simples ALTER TABLE que vai fazer com que tudo volte a Terra do Moranguinho. Por ser um tipo de campo usado para guardar objetos "largos", o banco não aceita que você simplesmente "diminu

Dar uma flor

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Quinta flower , upload feito originalmente por Mááh :) . Dar uma flor. Coisa tão simples. Tão barata. Tão pequena. Tão ingênua. Coisa perdida na infância. Nas mãos de uma criança. Dar uma flor. Que logo irá murchar. Logo irá secar. Mas alguma coisa fica. Ou não seria apenas uma flor. Preciso dar mais flores... Não dessas que se compram em lojas, mas que se pega em um pequeno jardim. Se não para recuperar minha criança, mas para recuperar algo de romântico que morreu em mim. ¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶ To give a flower. So simple thing. So cheap. So small. So naive. Lost thing on the childhood. On a children hands. To give a flower. That soon will wither. Soon will dry. But something stays. Or it would not be just a flower. I need to give more flowers. Not those that we buy on stores, But those we take on little gardens. If not to recover the children in me, But to recover something romantic Which had died inside me.

Campo de flores

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Ontem a noite sonhei com um campo de flores. Eram brancas e espaçadas. Meia altura. Não eram margaridas. Exalavam um odor de campo molhado pela chuva, suave, ébrio... Se é que sonhos exalam odores. Os caules e as folhas eram de um verde tão suave quanto seu odor. Folhas macias, pétalas macias... Paz. Em meio as flores ela branca como tal. Pele suave como pétalas. Seu cheiro ungido à paisagem. A brisa da manhã acariciava seu vestido e tudo o que eu conseguia fazer era sentir as pétalas que balançavam acariciarem meus dedos, como se fossem as suas próprias mãos. Não conseguia ver seu rosto... Nem tocá-la... Nem falar... Nem escutar. Como se todas as flores do campo me segurassem. Como se eu fosse uma parte de uma pintura. Imóvel. Estática. Cheiros, flores, campos, folhas, peles... Todos ungidos em martírios, numa cena bela, calma, anônima e distante. Sinto alguma coisa se esvaindo em mim. Sem emoção. Sem vontade. Como se nada mais importasse ou fizesse sentido. Casa, TV, trabalho, estud

Olhos Castigados

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, upload feito originalmente por vicky_paul . Hoje pela manhã quando vinha para o trabalho tentei prestar atenção nas coisas que me cercavam, tentando encontrar na paisagem algum motivo de alegria. Não falo de paisagens gloriosas, como uma bela praia com um pôr do sol ou a vista de um lago na montanha, mas qualquer coisa simples que pudesse ser extraída alguma beleza de lá. Não encontrei. Percebi que mesmo as coisas simples estão com sua beleza ofuscada pelas nossas preocupações, medos e irritações. Meus olhos estão demais castigados de ver crianças trocando brinquedos, cadernos e lápis, por pistolas, enxadas e drogas. De ver adultos que não se importam com conseqüências. Inconseqüentes... Inconseqüências que temos que lidar. Olhos castigados de ver pessoas egoístas e egocêntricas incapazes de viver em uma comunidade ou sociedade. Irritantes. Meus olhos estão castigados e cansados de estarem sempre atentos, procurando o perigo em todo e qualquer lugar. Meus olhos estão castigados de