Intervenção divina...


Última quarta-feira o padre Gilclèr Regina foi vítima de uma tentativa de assalto quando dirigia-se para a igreja onde ministrava seu culto. Foi abordado por um carro com três homens, um deles desceu e tentou roubar-lhe a pasta onde estava seu notebook. O padre esboçou reação - a gente nunca sabe que tipo de reação vai ter nesses momentos - e entrou em luta com o bandido que deixou cair a pasta do padre. Quando o padre a apanhou deparou-se com o revolver apontado para si. TEC... e a bala pinou e o padre fiocu com a pasta e a vida.
Um dia depois, em Areias, Grande Recife, o padre espanhol Ramiro Ludenõ Y Amigo foi abordado por um jovem enquanto manobrava sua pick-up indo para igreja. O movimento de troca de marcha fez com que o jovem pensasse que fora uma reação e atirou. BUM... era uma espingarda calibre 12 de fabricação caseira. O tiro acertou o ombro e transpassou o toráx do padre que morreu antes de chegar ao hospital.
Ambas as armas tem chance de pinar o seu projétil. Ambos os padres eram pessoas fortemente engajadas em projetos para recuperação de jovens e ações para minimizar a violência. Um morreu e outro não. Fico pensando que critério obscuro existirá para determinar quando vamos ou não morrer. Se existe mesmo um critério... Algo além da nossa compreensão com um objetivo final ou apenas o acaso. Sem destino... Sem intervenções divinas... apenas acaso.

Comentários

  1. Morrer quando tem que morrer e pronto..é feito o filme premonição, se vc fugir da morte um fio eletrico vai te perseguir o dia todo...foda...Evil fio eletrico..

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